Acidificação do sangue através da acidez da carne

06/11/2021

 Quando o ser humano está praticando exercícios físicos extenuantes, frequentemente pode sentir dor muscular, que também é chamada de fadiga muscular. Isso ocorre porque as células musculares não recebem a quantidade necessária de oxigênio para realizar a respiração aeróbica e, então, passam a quebrar glicose de forma anaeróbia, produzindo ácido láctico.
  A carne é uma substância acidificante e por isso aumenta o cansaço. O trabalho muscular aumenta o teor de ácido lático (fruto da degradação incompleta da glicose) nos tecidos, aumentando a dor, esse ácido deverá ser neutralizado com substâncias alcalinizantes (frutas e verduras).
  Acidose é a condição em que os fluidos corporais contêm mais ácido que o normal. A acidez do sangue é medida pela determinação do seu pH. O pH normal do sangue deve ficar em torno de 7,4. Um pH abaixo disso significa que o sangue é ácido, enquanto que um pH mais elevado significa que o sangue é básico.
 Há dois tipos de acidose: respiratória e metabólica. A acidose respiratória ocorre quando o gás carbônico (CO2) acumula-se no corpo em virtude de alguma patologia pulmonar. Já a acidose metabólica começa nos rins, em vez de nos pulmões. Ela ocorre quando esses órgãos não podem eliminar o ácido de maneira eficiente ou quando eles eliminam um excesso de base.
 Existem três principais formas de acidose metabólica: (1) acidose diabética em pessoas com diabetes mal controlado; (2) acidose hiperclorêmica, devido a uma perda de bicarbonato de sódio; (3) acidose láctica, devido a um excesso de ácido láctico no corpo.
  A acidose metabólica pode ocorrer (1) quando o corpo produz muito ácido, (2) os rins não conseguem remover o ácido produzido normalmente pelo organismo ou então (3) quando algum problema nos pulmões causa acúmulo de dióxido de carbono no sangue.
 Na falta de insulina grande proporção de ácidos graxos é transportada para o fígado, onde são convertidos em triglicerídeos, fosfolipídios e colesterol. O metabolismo muito rápido dos ácidos graxos no fígado provoca a formação de quantidades muito grandes de ácidos acetoacético, que é liberado, logo em seguida, para o sangue. Boa parte desse ácido é utilizada pelas células para energia, mas parte permanece no sangue e pode ocasionar acidose generalizada grave, muitas vezes levando ao coma acidótico e até a morte, que são os efeitos mais penosos do diabetes.
  A acidose lática ocorre quando as células do corpo não têm oxigênio em nível suficiente para seu uso e então produzem o ácido lático a partir de hidratos de carbono, o qual se acumula no sangue, causando acidose. Algumas condições médicas são fatores de risco para a acidose láctica: distúrbios renais e pulmonares, doenças do fígado ou do coração, diabetes, câncer, síndrome da imunodeficiência adquirida, certas doenças genéticas e o uso de alguns medicamentos.
      O tratamento é tornar o sangue mais alcalino.

       Fonte: 

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                                                                            A causa primária do câncer

     Otto Heinrich Warburg (1883-1970)
     Prêmio Nobel em 1931 por sua tese "A causa primária e a prevenção do câncer"

    "As substâncias ácidas repelem o oxigênio; em oposto, as substâncias alcalinas atraem o oxigênio. "E ele afirmava que: "Privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48 horas, pode convertê-la em cancerígena".
     Células sadias vivem em um ambiente alcalino e oxigenado, o qual permite seu normal funcionamento:
     Células cancerosas vivem em um ambiente extremamente ácido e carente de oxigênio.
     Alimentos que acidificam o organismo:
     - Açúcar refinado e todos os seus subprodutos - o pior de tudo: não tem proteínas, nem gorduras, nem minerais, nem vitaminas, só hidrato de carbono refinado que pressiona o pâncreas. Seu PH é 2,1, ou seja, altamente acidificante.
     - Carnes - todas
     - Leite de vaca e todos os seus derivados - queijos, requeijão, iogurtes, etc.
     - Sal refinado
     - Farinha refinada e todos os seus derivados - massas, bolos, biscoitos, etc.
     - Produtos de padaria - a maioria contém gordura saturada, margarina, sal, açúcar e conservantes.
      - Margarinas
      - Refrigerantes
      - Cafeína - café, chás pretos, chocolate.
      - Álcool
      - Tabaco
      - Remédios, antibióticos
      - Qualquer alimento cozido - o cozimento elimina o oxigênio e o transformam em ácido - inclusive as verduras cozidas.
      - Tudo que contenha conservantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, etc. Enfim: todos os alimentos enlatados e industrializados. Constantemente o sangue se encontra autorregulando-se para não cair em acidez metabólica, desta forma garantindo o bom funcionamento celular, otimizando o metabolismo. O organismo DEVERIA obter dos alimentos, as bases (minerais) para neutralizar a acidez do sangue da metabolização, porém todos os alimentos já citados contribuem muito pouco, e em contrapartida, desmineralizam o organismo (sobretudo os refinados).

      Fonte: 

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     - pH (potencial de Hidrogênio) é a medida da acidez ou alcalinidade de uma solução- a relação entre íons positivamente carregados (acidificantes) e íons negativamente carregados (alcalinizantes). O pH de qualquer solução é a medida de sua concentração de íons Hidrogênio.
     Se o pH do sangue se move para baixo de 6,8 ou acima de 7,8 as células param de funcionar e o corpo morre. O corpo
Acidose pode causar os seguintes problemas:
Dano cardiovascular.
Ganho de peso, obesidade e diabetes.
Problemas da bexiga.
Pedras nos rins.
Deficiência imunológica.
Aceleração do dano por radicais livres.
Problemas hormonais.
Envelhecimento prematuro.
Osteoporose e dor nas juntas.
Dores musculares e aumento do ácido lático.
Baixa energia e fadiga crônica.          
Digestão e eliminação lentas.
Aumento de fermentações e fungos.
Falta de energia, fadiga.
Baixa temperatura corporal.
Tendência a contrair infecções.
Perda de iniciativa, prazer, e entusiasmo.
Tendências depressivas.
Exaustão rápida.
Compleição pálida.
Dores de cabeça.
Inflamação da córnea e pálpebras.   
Amolecimento e dor nos dentes.
Gengivas sensíveis, inflamadas.
Úlceras estomacais e da boca.
Fissuras no canto dos lábios.
Excesso de ácidos no estômago.
Gastrite.
Unhas finas e quebradiças.
Cabelos secos, quebradiços e queda.
Pele seca.
Irritação da pele.
Câimbras nas pernas.
     Para seu corpo se manter vivo e saudável, ele mantem um delicado e preciso equilíbrio do pH do sangue em 7,365, o qual é levemente alcalino (acima de 7 é alcalino).
    Abaixo uma gravura de células de sangue saudáveis:


    As células não mais terão aquela forca de repulsão e se aglomeram, como na figura abaixo:
 

     Quando as células de seu sangue estão "amontoadas" elas não mais podem entrar nos minúsculos vasos capilares (Nota: as extremidades, as pontas das veias) de seu corpo e levar o oxigênio vital às células. O sangue não mais terá condições de dar a todas as células de seu corpo os efeitos energizantes e rejuvenescedores. Essa é a maior razão pela qual algumas pessoas se sentem horríveis quando acordam, e porque precisam dormir mais. E é também, porque você tende a acordar sentindo-se desidratado. 

      Fonte: 

     A acidose é rara. Mais de 50% da população está com leve alteração no ph do corpo.

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                                                                               Radicais Livres
 
    Para entendermos o que são os radicais livres é necessário esclarecer que todas as células do nosso corpo necessitam constantemente de oxigênio, para converter os nutrientes absorvidos dos alimentos em energia. Entretanto, a queima do oxigênio pelas células (oxidação) tem seu preço:
     - libera moléculas de radicais livres - moléculas com um número ímpar de elétrons, que são instáveis e apresentam um elétron de carga negativa que tende a se associar muito rapidamente a outras moléculas de carga positiva, com as quais pode reagir ou oxidar o nosso organismo.
     Dessa forma, esses radicais livres podem danificar as células sadias do nosso corpo, gerando até possíveis inflamações crônicas, sendo que o bombardeamento excessivo por essas moléculas danifica o DNA das células, bem como outros materiais genéticos.
     Entretanto, as células do nosso corpo, expostas a dezenas de ataques de radicais livres por dia, tem enzimas protetoras que reparam quase a totalidade do dano por oxidação. Sendo assim, o nosso organismo conseguiria controlar o nível desses radicais produzidos através do metabolismo do oxigênio, desde que todos os nossos órgãos/células estivessem em perfeito funcionamento e saudáveis. Mas esse processo de oxidação que ocorre dentro do nosso corpo, devido aos processos metabólicos, não é a única fonte de radicais livres. Há fatores externos que podem igualmente contribuir para a formação de um excesso de radicais e, que podem causar danos irreparáveis. Entre as causas externas mais prováveis de formação/produção de radicais livres no nosso corpo, encontram-se:
  • Consumo excessivo de gorduras saturadas (frituras) nos alimentos onde a rancificação das gorduras e a mudança de cor dos ingredientes é indicador de um processo de oxidação, o que acarreta uma acentuada diminuição dos nutrientes e aumento de toxicidade;
  •  Entre outros.

      Fonte: