Disbiose Intestinal e Síndrome do Intestino Irritável

 06/11/2021

        As carnes são nocivas ao organismo porque ao dar-se a morte violenta do animal suspendem-se, os atos digestivos e as funções eliminatórias e excretoras deste ser.
   O alimento ingerido pelo animal e as impurezas dos seus tecidos resultantes das trocas nutritivas ficam armazenadas no cadáver do animal e passam ao corpo humano com a ingestão da sua carne.
      A carne deteriora-se com enorme rapidez. Daí o uso de temperos e cozimento para enganar o paladar.
      A decomposição inicia-se imediatamente após a morte do animal e só é detectada pelo olfato humano quando em estado avançado de deterioração.
    A decomposição é devido à riqueza de bactérias de putrefação nestes alimentos.
    Uma análise minuciosa permitiu verificar em um grama dos alimentos a seguinte quantidade de bacilos de putrefação:
·  1 grama de bife contem 1.500.000 de bacilos.
·  1 grama de toucinho contem 2.000.000 bacilos.
·  1 grama de fígado de boi contem 31.000.000 bacilos.
· 1 grama de assado de hambúrguer contem 75.000.000 bacilos.
·  1 grama de fígado de porco contem 95.400.000 bacilos.
·  1 grama de peixe contem 120.000.000 bacilos.
·  1 grama de ovo contem 150 a 220.000.000 bacilos.
     Enquanto o homem introduzir tais quantidades de bacilos de putrefação no seu intestino, tem que se acostumar com evacuações malcheirosas, duras e difíceis, que num regime alimentar de pura carne, na melhor das hipóteses realiza evacuações 2 vezes por semana, 1 vez por semana, mais tarde 1 vez cada 2semanas, ou uma vez por mês quando houver grave intoxicação do organismo.
    O organismo produz leucócitos para se defender do processo de putrefação que agora existe dentro de si. Semelhante processo ocorre na biografia humana quando a criança saiu do alimento materno bem vitalizado como o caso do leite materno e frutas e introduzimos carnes, proteína animal no seu cardápio alimentar.
    A pessoa que tem uma dieta vegetariana não apresenta o intenso processo de reação com leucocitose como acontece com o indivíduo que possui uma dieta carnívora. Cabe salientar que devido ao excesso de bactérias de putrefação no intestino, aumenta em vida a probabilidade das doenças inflamatórias intestinais, urogenitais, carcinogênicas e gerais, em detrimento dos vegetarianos que possuem nos intestinos bactérias de fermentação, não produzindo esta leucocitose de rotina reacional. A dieta vegetariana é vital, enquanto a dieta carnívora é desvitalizante, isto é, morta.
    Geralmente os grandes comedores de carne ingerem poucos cereais, poucos pães integrais e muito raramente verduras cruas e frutas.
    O fato de a carne ser rica em colesterol, precursor de hormônios, faz dela uma causa direta de cânceres hormônio dependentes (mama, próstata, útero, principalmente).
     Não devemos esquecer que a carne é uma fonte de gordura saturada causadora de câncer, além de propiciar aumento de depósitos gordurosos e acelerar o processo de aterosclerose. São geradoras de doenças crônicas degenerativas.

     A carne é:

 1. Alimento antinatural. O homem não fabrica amoníaco para neutralizar os ácidos resultantes do metabolismo da carne, como o fazem os carnívoros.

 2. Alimento tóxico. A carne é um veneno lento, mas seguro. Ela possui toxinas (venenos), resultantes da decomposição cadavérica, e outras resultantes do metabolismo animal, que ficam retidas e produzem mais toxinas pela desassimilação nos intestinos.

 3. Alimento acidificante. Produzem ácido fosfórico, sulfúrico e úrico, causadores de acidez humoral nos fluídos vitais e de irritações esclerosantes no seu processo metabólico. Alimento desmineralizante. Os ácidos produzidos pela carne produzem desmineralização ao serem neutralizados no organismo. 

 4. Alimento excitante. A carne é um excitante muito forte, equiparável ao álcool, devido às substâncias tóxicas e extrativas dela provenientes. Além disso, com a perda da energia vital da proteína animal destruída pela temperatura, causa desnaturação desta proteína desvitalizando-a.

 5. A sensação de vigor é esgotante, o que provoca o consumo de mais excitantes (álcool, açúcar, mais carne etc.). Surge uma aparência de vigor, devido à excitação, e cria-se um apetite enganador, que faz repelir os alimentos suaves.

Autor: Mauro Montaury de Souza
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                                                                   Disbiose Intestinal e Intestino Irritável

     Duas das possíveis causas para as alergias alimentares são chamadas de Disbiose Intestinal e Síndrome do Intestino Irritável.
     Estas condições clínicas levam às constantes lesões da mucosa intestinal e podem, com o tempo, desencadear o processo alérgico a partir da exposição da circulação sanguínea aos alimentos não digeridos.
     Além disso, eu tenho encontrado em muitos casos, senão na maioria dos meus pacientes, a presença da alergia alimentar nestes casos, que se curam com o afastamento do alimento alérgico e os tratamentos adequados para dessensibilizar os leucócitos e recuperar a mucosa intestinal através da Ortomolecular e Medicina Biológica.

       A disbiose intestinal significa, literalmente, uma disfunção colônica (do cólon) devido à alteração da flora intestinal.
     Os sintomas são usualmente intestinais, como flatulência, alteração do ritmo normal intestinal e distensão abdominal.
      A flora intestinal normal consiste em bacteroides, bacterium bifidum, várias cepas de E. coli, Enterococci e Lactobacili. Proteus, fungos, Clostridia, Staphilococci e esporos aeróbicos estão presentes em pequeno número.
      Além de outras funções, a flora intestinal sintetiza vitaminas, principalmente as do grupo B. Se a aflora intestinal é anormal, então a hipovitaminose pode acontecer.
      Existe uma relação entre a permeabilidade da membrana da mucosa intestinal e a flora intestinal normal. Portanto, quando estamos diante de um quadro de flora intestinal anormal, teremos uma inadequada quebra de peptídeos e reabsorção de toxinas do lúmen intestinal.
      Estas toxinas caem na circulação portal e podem produzir efeitos farmacológicos, “efeito exorfina”, dando quadro de letargia observados nos casos de múltipla sensibilidade a alimentos.
      Este fenômeno pode produzir uma grande quantidade de patologias, que vão de depressão a artrite reumatoide. É importante entender que a presença no cólon de fezes putrefativas, gerando placas duras e aderentes a mucosa intestinal, libera toxinas para todo o organismo. Estas toxinas podem ser alimentadas pela pele, onde teremos quadro de urticária e acne, ou para as articulações, gerando quadros de inflamação e até mesmo lesões articulares como a artrite reumatoide.
     O tratamento da disbiose consiste em duas abordagens, uma dietética e outra usando complexos homeopáticos, probióticos e organoterápicos, resolvendo assim a grande maioria dos casos.
       Nos casos mais graves, há a necessidade de lavagens colônicas (hidrocolonterapia) para remover conteúdos putrefativos do intestino e permitir a drenagem linfática do cólon. O stress psíquico deve ser identificado e tratado adequadamente.
       A dietoterapia para disbiose passa por uma orientação alimentar, evitando-se carnes vermelhas, leite de vaca e derivados, leite de cabra, ovos, soja, açúcar branco e alimentos processados. A dieta deve consistir em grande quantidade de vegetais, particularmente cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, alho e alho-poró, além de frutas, grãos, castanhas e outros legumes.

     Teorias científicas modernas das causas da disbiose podem ser atribuídas a uma série de fatores:
     Uso indiscriminado de antibióticos
     Uso indiscriminado de antiinflamatórios hormonais e não hormonais
     Alergias alimentares
     Abuso de laxantes
     Nutrição pobre, com consumo excessivo de alimentos processados em detrimento
    aos alimentos crus
     Excessiva exposição a toxinas ambientais
     Doenças consuptivas (câncer e Aids)
     Disfunções hepatopancreáticas
     Alteração de pH gastrintestinal
     Stress
     Diverticulose

     O diagnóstico da disbiose se dá pelas seguintes considerações:
     História de constipação crônica, flatulência e distensão abdominal
     Sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor estão frequentemente presentes camuflando a doença intestinal como causa
     Culturas bacterianas fecais
     Exame clínico revela abdômen hipertimpânico e dor à apalpação particularmente do cólon descendente
     Avaliação pela eletroacupuntura de Voll, onde o índice de quebra nos pontos de medição do intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas e baço são importantes nesta patologia, proporcionando principalmente nos pontos do intestino grosso e delgado a possibilidade de diagnosticar o agente patológico da disbiose.
     Teste pelo Vegatest, EIS ou Moraterapia.
  
     No nosso organismo, 100 trilhões de bactérias de mais de 400 espécies diferentes vivem em um delicado balanço. A nossa flora intestinal tem funções importantes como a síntese de algumas vitaminas e a defesa do nosso organismo. Quando esta flora é abalada, nosso organismo fica sujeito à passagem de toxinas para a circulação portal. É a disbiose intestinal, transtorno no qual as bactérias da flora normal ficam em minoria e o organismo torna-se debilitado já que a capacidade de defesa orgânica diminui. Artrite reumatoide, acne, urticárias, depressões, celulite, são transtorno que podem ter na disbiose um possível fator etiológico.
     Situações como uso de medicamentos (principalmente antibióticos), estresse, uso de laxantes, infecções, dieta inadequada, constipação intestinal, podem fazer com que haja um desequilíbrio desta população bacteriana. Os sintomas incluem desde alterações no ritmo intestinal, até flatulência, irritabilidade e fadiga. A avaliação com um médico faz-se necessária para o início do tratamento e a alimentação tem papel fundamental neste processo.
     A dieta deve ser individualizada e focada na causa do problema. De forma geral deve-se evitar corantes, conservantes, glutamato monossódico, carnes vermelhas e alimentos gordurosos. Alguns alimentos como leite, ovos, soja, açúcar branco e embutidos também devem ser evitados. Frutos do mar e alimentos ricos em glúten podem não ser desejáveis dependendo da gravidade do problema. A dieta deve consistir em grande quantidade de vegetais, particularmente cenoura, couve-flor, repolho, chicória, cebola, alho e alho-poró, além de frutas, farinha de banana, arroz integral e leguminosas. Sob orientação, também devem ser usados produtos contendo probióticos (microorganismos vivos que melhoraram a flora intestinal) como leites fermentados e iogurtes especiais.